Na última quart-feira foi posta em votação no Senado italiano proposta que definia aspectos da política externa do país. Apresenta pelo Ministro das Relações Exteriores, Massimo D`Allema, a decisão era considerada crucial pelo governo de centro-esquerda de Romano Prodi, que considerava a aprovação do projeto como uma prova "crucial" da unidade da base aliada.
A proposta apresentava dois pontos principais: a manutenção dos 2.000 soldados italianos que se encontram no Afeganistão em missão da OTAN, e um projeto de ampliação da base norte-americana localizada no norte da Itália, na cidade de Vicenza.
Os dois pontos encontram resistência na diversificada coalizão de nove partidos que compõe o governo de Prodi. O projeto de ampliação da base norte-americana levou, inclusive, 150 mil pessoas às ruas em protesto semana passada.
Desse modo, com o voto contrário de dois senadores comunistas, o governo, que possui uma apertada maioria de apenas um voto no Senado, foi derrotado, e a proposta, que precisava de 160 votos para ser aprovada, recebeu apenas 158 votos a favor (foram 136 contra e 34 abstenções). Com o revés, Prodi considerou que a fragilidade do seu governo tornou-se excessiva, e apresentou sua renúncia ao presidente da Itália, Giorgio Napolitano.
Diante da situação os partidos da coalizão do governo se reuniram em caráter de emergência e apresentaram proposta ao presidente pedindo a volta de Prodi. Napolitano não aceitou a renúncia do primeiro ministro e mandou Prodi ao Senado em busca de um voto de confiança.
O primeiro-ministro deve se apresentar ao Senado nessa semana, mas mesmo com a provável confirmação de Prodi no cargo, a instabilidade do governo deve prosseguir devido a interreses conflitantes entre os nove partidos da coalizão de centro-esquerda e a pequena maioria no Senado.
Um comentário:
tá aí mais um blog de gays na net.
hehe.
curti brous. continuem em frente.
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